A internacionalização de empresas pode ser a solução para alavancar ou reverter para melhor a situação de um negócio. Afinal, garantir vantagens competitivas sobre os concorrentes é essencial para a sobrevivência de qualquer empreendimento.
Ao ampliar a atuação geográfica, uma organização pode se destacar no mercado e sair na frente das demais empresas. Além disso, o comércio exterior pode ser uma saída para atual instabilidade econômica que o Brasil enfrenta.
Nesse artigo, vamos abordar o que é internacionalização de empresas, como pode ser feito, as vantagens e quando começar. Boa leitura!
O que é internacionalização de empresas?
A internacionalização de empresas define o processo em que um negócio passa para atuar em outros países.
Ao realizar essa mudança é preciso estratégia, planejamento e bastante cautela, afinal, além de conquistar um público diferente, será preciso adequar-se a novos costumes e conjunto de leis estrangeiras.
Para auxiliar o empreendedor nessa jornada, a Camex oferece inúmeros serviços voltados para a internacionalização de empresas, incluindo orientações sobre o processo de entrada no mercado exterior, vendas e compras internacionais, abertura de empresas, procedimentos burocráticos para comércio e consultorias e muito mais.
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Por que internacionalizar uma empresa?
São diversos os motivos para iniciar no comércio internacional. Como citamos anteriormente, além de ser uma excelente oportunidade para ampliar o faturamento, romper as fronteiras pode trazer inúmeras vantagens:
- Conquistar novos mercados;
- Adquirir conhecimentos dos parceiros;
- Reduzir a carga tributária;
- Criar uma marca internacional;
- Realizar economia de escola;
- Acesso antecipado a tecnologia;
- Diversificar os riscos;
- Maiores lucros em economias estáveis;
- Aproveitar incentivos para exportação no Brasil.
Que tipo de empresa pode ser internacionalizada?
Muitos empreendedores ficam em dúvida sobre quais os tipos de negócios podem ser internacionalizados. Acontece que, não existe um perfil de empreendimento padrão para se iniciar no comércio exterior.
De modo geral, é importante que a empresa ofereça serviços ou produtos diferenciados, com características exclusivas e que resolvam a dor do público-alvo, ou seja, precisa ser competitivo.
Além disso, organizações robustas com suporte necessário para romper fronteiras enfrentarão menos obstáculos. O que não significa que micro, pequenas e médias empresas não podem expandir as negociações para outros países, porém a cautela e os cuidados terão que ser maiores nesses casos.
Formas de internacionalizar empresas
Existem inúmeros métodos de começar no mercado internacional. Confira as principais:
Exportação
É um dos métodos mais comuns de internacionalização. Consiste basicamente em uma empresa produzir em solo nacional e enviar a mercadoria para outros países. Esse processo pode ser feito de duas formas:
- Método direto: envolve o negócio em todas as etapas, desde o planejamento, cronogramas, embarque, acompanhamento e entrega.
- Método indireto: conta com a ajuda e o auxílio de uma assessoria para realizar parte do serviço. É mais indicado para quem está começando.
Franchising (Franquia)
Um modelo de internacionalização bastante viável, visto que a empresa menor utiliza a imagem, o formato e o sistema de negócio de uma organização maior para vender serviços e produtos. Em troca, o empreendimento que escolhe ser um franqueado, paga uma taxa à franqueadora.
Dessa forma, a organização que optar pelo sistema de internacionalização franchising deve seguir os padrões de qualidade, de preço e de publicidade do franqueador.
Licenciamento
Assim como na estratégia de franquia, a empresa matriz concede a outro empreendimento algumas licenças e permissões. No modelo de licenciamento, é dado o direito de fabricação e reprodução do produto que deseja comercializar.
Em troca, o empreendimento tem que pagar um retorno na forma de taxas, royalties ou participação nos lucros à empresa que licencia.
Filial
Nesse modelo de internacionalização, o empreendedor opta em construir uma unidade no país sede. Assim, como nas franquias, a filial deve seguir as regras e as diretrizes da empresa matriz.
Neste modelo o empreendedor tem a possibilidade de expandir o negócio, alcançar um novo público e ainda utilizar o nome de uma empresa conceituada no mercado para alavancar os ganhos, porém assume os riscos da flutuação do câmbio e dificilmente terá autonomia.
Joint Venture
Por meio de parcerias, duas ou mais empresas promovem um trabalho conjunto para desenvolver um projeto, visando o lucro.
Geralmente, consiste em um trabalho temporário e colaborativo com um empreendimento do país de origem, por isso elimina a necessidade de adequação e adaptação de mercado.
Subsidiárias
Com esse processo de internacionalização a empresa também estabelece ligação com a sede matriz. No entanto, diferente de filial, no modelo subsidiária o empreendedor conta com uma autonomia maior, visto que é uma é Pessoa Jurídica (PJ) separada.
Nesse sistema, é possível atuar em um segmento diferente da matriz, entrar em um novo mercado e exercer atividades necessárias à empresa-mãe.
E-commerce
Faz parte do modelo de exportação, porém com o apoio de uma plataforma online para divulgar e concretizar as vendas. Apesar de parecer um meio mais acessível, também é preciso bastante planejamento e cautela.
Isso porque, é necessário conhecer as leis estrangeiras, garantir um bom sistema de logística para envios, compreender as questões burocráticas envolvendo taxas tributárias e manter o site em funcionamento.
Como observamos, não é tão simples romper as fronteiras geográficas para outros países. Além de envolver diversos processos burocráticos e taxas tributárias, também é extremamente necessário ter consciência das estratégias e das ações.
Dessa forma, recomenda-se procurar uma assessoria especializada para receber orientação do processo e verificar a viabilidade.
Quando internacionalizar uma empresa?
De acordo com levantamento anual feito pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2021 o número de marcas brasileiras presentes no exterior subiu de 163 para 183, um aumento de 12%.
O crescimento do setor está relacionado com o arrefecimento da pandemia. Dessa forma, podemos indicar que estamos em um período apropriado para internacionalizar os negócios.
4 passos para internacionalizar um negócio
Como explicamos nos tópicos anteriores, existem diversas formas de iniciar no comércio exterior, porém algumas etapas são imprescindíveis para atingir os objetivos. Confira 4 passos para internacionalizar um negócio:
- Planejamento e estratégia: antes de tudo, tenha consciência dos pontos fortes e fracos da sua empresa. Não tome atitudes precipitadas e tenha cautela no momento de escolher os modelos de internacionalização, saiba as vantagens e desvantagens de cada estratégia.
- Conheça o mercado: compreender o segmento de atuação é fundamental para concretizar qualquer iniciativa no comércio exterior. Faça o mapeamento de mercado, tenha em mãos dados estatísticos e se possível realize missões comerciais no país que deseja expandir o seu empreendimento.
- Legislação e conhecimento técnico: cada país determina os requisitos técnicos de acordo com as leis locais para as empresas comercializarem em seus territórios. Faça uma pesquisa aprofundada sobre as regras e tenha certeza sobre a viabilidade das transações.
- Comercialização: após checar todas as etapas anteriores, verifique a logística, os prazos e os gastos para realizar as exportações. Nessa fase, é necessário esclarecer todas as dúvidas para finalizar a internacionalização.
Internacionalize a sua empresa com a Camex!
Expandir um empreendimento para outros países, realmente exige bastante planejamento e conhecimento técnico. Embora, muitos empreendedores estejam partindo para o comércio internacional, muitos têm receio ou dúvidas sobre o processo.
Conte com o serviço de internacionalização da Camex! Além de auxiliarmos em todo procedimento burocrático, também disponibilizamos dados estatísticos, pesquisa e mapeamento de mercado e diversos outros benefícios para os associados.
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